Senhoras passageiras e senhores passageiros
Maria de Lourdes da Silva*
A região Sul da Bahia vem sendo vítima do monopólio desta empresa que, por conta dos des-governos do nosso Estado, mantém-se incólume, única e exclusiva a servir os cidadãos que utilizam o transporte rodoviário interurbano nestas paragens. Vivemos à mercê dos horários estipulados por ela, da quantidade de ônibus disponibilizados por ela, das linhas oferecidas por ela e, pior de tudo, vivemos à mercê do humor de seus funcionários mal remunerados e despreparados para lidar com o público consumidor, tratando-o à maioria das vezes com desrespeito, deboche, pouco caso, soberba e prepotência, sempre protegidos por seus pares, todos com a mesma conduta.
A Agerba é o órgão responsável pela outorga, regulação, controle e fiscalização das concessões e permissões para a operação desse serviço. Mas, ao que parece, está comprometida com os ricos empresários do setor, como soe acontecer nas relações entre o poder público e a iniciativa privada no nosso país.
Agora os motoristas fazem as vezes de cobradores, o que seguramente atrasa a todos e compromete a eficiência do serviço prestado! Pegamos diariamente ônibus lotados, atrasados, somos deixados nos pontos e ao mesmo tempo vemos os condutores pararem fora deles para pegar ou deixar seus amigos e correligionários; viajamos apertados, empilhados, empurrados, inseguros, desconfortáveis, às escuras e somos comumente desrespeitados pelos funcionários
TEMOS DIREITO A OUTRAS OPÇÕES PARA VIAJAR. PAGAMOS IMPOSTOS E DEVEMOS FAZER VALER NOSSOS DIREITOS. EXIJA QUE SEU SINDICATO PARTICIPE DESSA LUTA!
* Maria de Lourdes da Silva é licenciada em Filosofia, especialista
em Política e Planejamento Educacionais e
estudante de Direito
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