novembro 07, 2017

Pensando em Salvador


O prefeito de Salvador, ACM Neto, que deseja ardentemente ser Governador da Bahia e Presidente da República, não consegue sequer tomar conta da imundície e da sujeira que assolam a Capital.
Além de um povo paupérrimo e ignorante, mal educado, que joga latas e garrafas plásticas e de vidro pelas ruas afora, com uma naturalidade desconcertante, amontoando toneladas de lixo a serem resgatadas tardiamente por um serviço de limpeza publica ineficaz, ineficiente e desproporcional à demanda, a pobre rica Salvador agoniza com uma pobreza indizível, vista somente em países subdesenvolvidos da América do Sul, Central e África.
O que se vê, que está bem claro, bem à vista, bem óbvio e  certo  é que não existe um projeto para a população carente, os milhões de jovens, em sua maioria negros, mas há brancos também, moradores das periferias, subempregados ou totalmente desempregados, à margem da Cultura e das Artes, o que bem poderia tirá-los dessa iminência tão próxima de criminalidade e drogas, com certeza não são prioridade para esta administração.
Por sua vez, o Governador Rui Costa anuncia aos 4 ventos reformas históricas, conserta e repõe velhas calçadas, mas deixa os centenários casarões caindo sobre os cidadãos. Aqui a História Rui!
A quantidade de moradores de rua, pessoas jovens, homens, mulheres e idosos cresce assustadoramente. Também não existe uma política de assistência nem de propostas para mudança de vida e abertura de perspectivas e novos horizontes para essas pessoas, tratadas aqui como se faria na Democracia Ateniense, onde pobres, escravos, mulhere e crianças não tinham direito ao voto, donde se conclui que não eram considerados cidadãos.

Enquanto isso os ricos e claros turistas andam cheirosos e endinheirados pelas ruas de pedra do Pelourinho.